Alguns poemas,adormecem tanto tempo,que se dão ao direito,de eles mesmos sonharem...
E,quando esses sonhos se realizam,através da insanidade das letras e frases,o poema atinge a maturidade.
Ao retornarem,as gavetas e cômodas,de um quarto qualquer,eles voltam a sonharem...
Quem pensa que o poema não respira,está muito enganado.O poema chega a roncar de aflição,em busca de ar... ar literário.
Em busca de um autor,que o resgate,que o incorpore,dando sentido próprio ao poema.
O poeta,ou pseudo-poeta,são muitas vezes,o salva vidas do poema,esquecido no tempo...
Esse resgate literário,é quase sempre árduo e impiedoso...
Pois, dá ar literário ao poema,é uma equação carnal complexa e sinuosa,cheia de idas e vindas.Quase sempre mutável.
Sérgio Ricardo...
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